sexta-feira, janeiro 06, 2006

Oi gente Por conta de alguns dias ociosos, tenho lido varios conteudos legais na net e, ao invés de ficar reclamando da vida, (rs)...tem alguns q gostaria de dividir com meus amigos q aqui visitam. Por achar ótimo e querer dizer, de certa forma, um pouco do que tem neste texto, vou publicar... mas como eu nao seria brilhante assim, vale um copy/paste. Segue texto da marilena chauí, é extenso mas vale ler: Soube, por alguns colegas professores, que muitos de vocês estão intrigados ou perplexos com meu suposto 'silêncio'. Digo suposto porque, como lhes mostrarei a seguir, essa imagem foi construída pelos meios de comunicação, particularmente pela imprensa. Na verdade, tenho falado bastante em vários grupos de discussão política que se formaram pelo país, mas tenho evitado a mídia e vou lhes dizer os motivos. Antes de fazê-lo, porém, quero fazer algumas observações gerais. 1. Vocês devem estar lembrados de que, durante o segundo turno das eleições presidenciais, a mídia (imprensa, rádio e televisão) afirmava que Lula não iria poder governar por causa dos radicais do PT, isto é, pessoas como Heloisa Helena, Babá e Luciana Genro. Você não acham curioso que, de meados de 2003 e sobretudo hoje, essas pessoas tenham sido transformadas pela mesma mídia em portadores da racionalidade e da ética, verdadeiros porta-vozes de um PT que foi traído e que teria desaparecido? Como indagava o poeta: 'Mudou o mundo ou mudei eu?'. Ou deveríamos indagar: a mídia é volúvel ou possui interesses muito claros, instrumentalizando aqueles podem servi-los conforme soprem os ventos? 2. Vocês devem estar lembrados de que, desde os primeiros dias do governo Lula, uma parte da mídia, manifestando preconceito de classe, afirmava que, o presidente da República, não tendo curso universitário nem sabendo falar várias línguas, não tinha competência para governar? Cansando dessa tecla, que não surtia resultado, passou-se a ironizar e criticar os discursos de Lula e seus improvisos. Não tendo isso dado resultado, passou-se a falar o populismo presidencial, isto é, a forma arcaica do governo. Como isso também não deu resultado, passou-se a falar num país à beira da crise, alguns chegando a dizer que estávamos numa situação parecida com a de março de 1964 e, portanto, às vésperas de um golpe de Estado! Como o golpe não veio (ele veio agora, sob a forma de um golpe branco), passou-se a falar em crise do governo (as divergências entre Palocci e Dirceu) e em crise do PT (as divergências entre as tendências). Penso que um dos pontos altos dessa seqüência foi um artigo de um jornalista que dizia que, na arma do policial que matou o brasileiro em Londres, estava a impressão digital de Lula, pois não criando empregos, forçara a emigração! Além de delirante, a afirmação ocultava: a) que aquele brasileiro estava na Inglaterra há cinco anos (emigrou durante o governo FHC); b) estavam publicados os dados de crescimento do emprego no Brasil nos últimos dois anos. Eu poderia prosseguir, mas creio ser suficiente o que mencionei para que se perceba que estamos caminhando sobre um terreno completamente minado. 3. As duas primeiras observações me conduzem a uma terceira, que julgo a mais importante. Vocês sabem que, entre os princípios que norteiam a vida democrática, o direito à informação é um dos mais fundamentais. De fato, na medida em que a democracia afirma a igualdade política dos cidadãos, afirma por isso mesmo que todos são igualmente competentes em política. Ora, essa competência cidadã depende da qualidade da informação cuja ausência nos torna politicamente incompetentes. Assim, esse direito democrático é inseparável da vida republicana, ou seja, da existência do espaço público das opiniões. Em termos democráticos e republicanos, a esfera da opinião pública institui o campo público das discussões, dos debates, da produção e recepção das informações pelos cidadãos. E um direito, como vocês sabem, é sempre universal, distinguindo-se do interesse, pois este é sempre particular. Ora, qual o problema? Na sociedade capitalista, os meios de comunicação são empresas privadas e, portanto, pertencem ao espaço privado dos interesses de mercado; por conseguinte, não são propícios à esfera pública das opiniões, colocando para os cidadãos, em geral, e para os intelectuais, em particular, uma verdadeira aporia, pois operam como meio de acesso à esfera pública, mas esse meio é regido por imperativos privados. Em outras palavras, estamos diante de um campo público de direitos regido por campos de interesses privados. E estes sempre ganham a parada. Apesar de tudo o que lhes disse acima, fiz, como os demais (no mundo inteiro, aliás), uso dos meios de comunicação, consciente dos limites e dos problemas envolvidos neles e por eles. Exatamente por isso, hoje, vocês perguntam por que não os usei para discutir a difícil conjuntura brasileira. Tenho quatro motivos principais para isso. O primeiro, é de ordem estritamente pessoal. Os que fizeram meu curso no semestre passado sabem que mal pude ministrá-lo em decorrência do gravíssimo problema de saúde de minha mãe. Aos 91 anos, minha mãe, no dia 24 de fevereiro, teve um derrame cerebral hemorrágico, permaneceu em coma durante dois meses e, ao retornar à consciência, estava afásica, hemiplégica, com problemas renais e pulmonares. De fevereiro ao início de junho, permaneci no hospital, fazendo-lhe companhia durante 24 horas. Cancelei todos os meus compromissos nacionais e internacionais, não participei das atividades do ano Brasil-França, não compareci às reuniões do Conselho Nacional de Educação, não participei das reuniões mensais do grupo de discussão política e não prestei atenção no que se passava no país. Assim, na fase inicial da crise política, eu não tinha a menor condição, nem o desejo, de me manifestar publicamente. O segundo motivo foi, e é, a consciência da desinformação. Vendo algumas sessões das CPIs e noticiários de televisão, ouvindo as rádios e lendo jornais, dava-me conta do bombardeio de notícias desencontradas, que não permitiam formar um quadro de referência mínimo para emitir algum juízo. Além disso, pouco a pouco, tornava-se claro não só que as notícias eram desencontradas, mas que também eram apresentadas como surpresas diárias: o que se imaginava saber na véspera era desmentido no dia seguinte. Mas não só isso. Era também possível observar, sobretudo no caso dos jornais e televisões, que as manchetes ou 'chamadas' não correspondiam exatamente ao conteúdo da notícia, fazendo com que se desconfiasse de ambos. A desinformação (como disse alguém outro dia: 'da missa, não sabemos a metade'), não permitindo análise e reflexão, pode levar a opiniões levianas, num momento que não é leve e sim grave. Além disso, a notícia já é apresentada como opinião, em lugar de permitir a formação de uma opinião. Por isso mesmo, a forma da notícia tornou-se assustadora, pois indícios e suspeitas são apresentados como evidências, e, antes que haja provas, os suspeitos são julgados culpados e condenados. Esse procedimento fere dois princípios afirmados em 1789, na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, quais sejam, todo cidadão é considerado inocente até prova em contrário e ninguém poderá ser condenado por suas idéias, mas somente por seus atos. Ora, vocês conhecem o texto de Hegel [filósofo alemão, 1770-1831], na 'Fenomenologia do Espírito', sobre o Terror (em 1793), isto é, a transformação sumária do suspeito em culpado e sua condenação à morte sem direito de defesa, morte efetuada sob a forma do espetáculo público. Essa perspectiva, como vocês também sabem, é também desenvolvida por Arendt [Hannah Arendt, filósofa alemã, naturalizada norte-americana, 1906-1975] e Lefort [Claude Lefort, filósofo francês] a respeito dos totalitarismos e seus tribunais, e para isso ambos enfatizam, na Declaração de 1789, o princípio referente à não criminalização das idéias, assinalando que nos regimes totalitários a opinião dissidente é tratada como crime. Assim, na presente circunstância brasileira, a impressão geral deixada pela mídia é da mescla de espetáculo e terror, tornando mais difícil do que já era manifestar idéias e opiniões nela e por meio dela. Meu terceiro motivo será compreendido por vocês quando lerem os artigos de jornal que inseri no final desta carta. Um artigo foi escrito antes da posse de Lula ['Desconfiança saudável', na Folha, em 8.dez.2002], alertando para o risco de uma 'transição', isto é, um acordo com o PSDB. Os outros dois foram escritos em 2004, quando do 'caso Waldomiro' [ambos na Folha: 'A disputa simbólica', em 18.fev.2004, e 'Em prol da reforma política', em 11.mar.2004]. Ambos insistem na necessidade urgente da reforma política. Os fatos atuais (ou o que aparece como fato) não modificam em nada o que escrevi há quase um ano, pelo contrário, reforçam o que havia dito e por isso não vi razão para voltar a escrever, pois eu escreveria algo ridículo, do tipo: 'Como já escrevi no dia tal em tal lugar...'. Ou seja, se meu segundo motivo me leva a considerar que não há a menor condição para opinar no varejo sobre cada fato ou notícia, o meu terceiro motivo é que, no que toca ao problema de fundo, já me manifestei publicamente. Resta o quarto motivo. Aqui, há duas ordens diferentes de fatos que penso ser necessário apresentar. A primeira, se refere ao ciclo 'O Silêncio dos Intelectuais'; a segunda, à atitude da mídia. Há 20 anos, Adauto Novais organiza anualmente ciclos internacionais de conferências e debates sobre temas atuais. Sempre com um ano de antecedência, Adauto se reúne com alguns amigos para discutir e decidir o tema do ciclo. Participo desse grupo de discussão. Em abril de 2004, quando nos reunimos para decidir o ciclo de 2005, alguns membros do grupo (entre os quais, eu) preparavam-se para um colóquio, na França, cujo tema era 'Fim da Política?', outros iam participar de um seminário, nos Estados Unidos, sobre o enclausuramento dos intelectuais nas universidades e centros de pesquisa, e outros iniciavam os preparativos para a comemoração do centenário de Sartre, símbolo do engajamento político dos intelectuais. Nesse ambiente, acabamos propondo que o ciclo discutisse a figura contemporânea do intelectual e Adauto propôs como título 'O Silêncio dos Intelectuais'. Uma vez feitos os convites nacionais e internacionais aos conferencistas, recebidas as ementas e organizada a infra-estrutura, Adauto fez o que sempre faz: com muitos meses de antecedência, conversou com jornalistas, passou-lhes as ementas, explicou o sentido e a finalidade do ciclo. Ou seja, no início de 2005, a imprensa tinha conhecimento do ciclo e de seu título. E eis que, de repente, não mais que de repente, durante a crise política, alguns falaram do 'Silêncio dos Intelectuais', referindo-se aos intelectuais petistas! Curiosa escolha de título para uma matéria jornalística... ['O silêncio dos inocentes', reportagem da Folha em 19.jun.2005] Veio assim, sem mais nem menos, por pura inspiração. Mais curiosa ainda foi essa escolha, se se considerar que, ao longo de 2005, praticamente todos os intelectuais petistas (talvez com exceção de Antonio Candido e de mim) se manifestaram em artigos, entrevistas, programas de rádio e de televisão!!! Onde o silêncio? Como eu lhes disse, notícias são produzidas sem ou contra os fatos. E com as notícias vieram as versões e opiniões, os julgamentos sumários e as desqualificações públicas, culminando no tratamento dado ao ciclo, quando este se iniciou. A mídia decidiu que o ciclo se referia aos intelectuais petistas, apesar de saber que fora pensado em 2004, de ler as ementas, de haver participantes que não são petistas, para nem falar dos conferencistas estrangeiros. O ciclo virou espetáculo. Uma revista afirmou que, entre os patrocinadores (Minc, Petrobras e Sesc), estavam faltando os Correios. Uma outra afirmou que os participantes eram intelectuais do tipo 'porquinho prático' (não explicou o que isso queria dizer). Um jornal colocou a notícia da primeira conferência (a minha) no caderno de política, sob a rubrica 'Escândalo do Mensalão', com direito a foto etc. A segunda ordem de fatos está diretamente relacionada comigo. Quando publiquei o artigo sobre o 'caso Waldomiro', um jornalista escreveu uma coluna na qual me dirigiu todo tipo de impropérios e usou expressões e adjetivos com que me desqualificava como pessoa, mulher, escritora, professora e intelectual engajada. Não respondi. Apenas escrevi o segundo artigo, sobre a reforma política, e dei por encerrada minha intervenção pública por meio da imprensa. A partir de então, além de não publicar artigos em jornais, decidi não dar entrevistas a jornais, rádios e televisões (dei entrevistas quando tomei posse no Conselho Nacional de Educação porque julgo que, numa República, alguém indicado para um posto público precisa prestar contas do que faz, mesmo que os meios disponíveis para isso não sejam os que escolheríamos). A seguir, veio a doença de minha mãe e, depois, a crise política como espetáculo. No entanto, paradoxalmente, não fiquei fora da mídia: houve, por parte de jornais, revistas, rádios e televisões, solicitações diárias de entrevistas e de artigos; a matéria jornalística 'O silêncio dos Intelectuais', não tendo obtido entrevista minha, citava trechos de meus antigos artigos de jornal; matérias jornalísticas sobre o PT e sobre os intelectuais petistas traziam, via de regra, uma foto minha, mesmo que nada houvesse sobre mim na notícia. Finalmente, quando se iniciou o ciclo sobre o silêncio dos intelectuais, um jornal estampou minha foto, colocou em maiúsculas NÃO FALO (resposta que dei a um jornalista que queria uma entrevista quando da reunião dos intelectuais petistas com Tarso Genro, em São Paulo) e o colunista concluía a matéria dizendo que o silêncio dos intelectuais petistas era, na verdade, o silêncio de Marilena Chaui, o qual seria rompido com a conferência ['Ciclo expõe mal-estar e silêncio da academia', reportagem da Folha em 21/08/2005]. Resultado: jornais e revistas, com fotos minhas, não deram uma linha sequer sobre a conferência, mas pinçaram trechos dos debates, sem mencionar as perguntas nem dar por inteiro as respostas e seu contexto, transformando em discurso meu um discurso que não proferi tal como apresentado. E entrevistaram tucanos (até as vestais da República, Álvaro Dias e Artur Virgílio!!!), pedindo opinião sobre o que decidiram dizer que eu disse! E os entrevistados opinaram!!! Num jornal do Rio de Janeiro e num de São Paulo, FHC disse uma pérola, declarando que por não entender de Espinosa, não fala nem escreve sobre ele e que eu, como não entendo de política, não deveria falar sobre o assunto. Como vocês podem notar, o princípio democrático, segundo o qual todos os cidadãos são politicamente competentes, foi jogado no lixo. Qual é o sentido disso? Deixo de lado o fato de ser mulher, intelectual e petista (embora isso conte muitíssimo), para considerar apenas o núcleo da relação estabelecida comigo. A mídia está enviando a seguinte mensagem: 'Somos onipotentes e fazemos seu silêncio falar. Portanto, fale de uma vez!' É uma ordem, uma imposição do mais forte ao mais fraco. Não é uma relação de poder e sim de força. Vocês sabem que a diferença entre a ordem humana, a ordem física e a ordem biológica (para usar expressões de Merleau-Ponty [filósofo francês, 1908-1961]) decorre do fato de que as duas últimas são ordens de presença enquanto a primeira opera com a ausência. As leis físicas se referem às relações atuais entre coisas; as normas biológicas se referem ao comportamento adaptativo com que o organismo se relaciona com o que lhe é presente; mas a ordem humana é a do simbólico, ou seja, da capacidade para relacionar-se com o ausente. É o mundo do trabalho, da história e da linguagem. Somos humanos porque o trabalho nega a imediateza da coisa natural, porque a consciência da temporalidade nos abre para o que não é mais (o passado) e para o que ainda não é (o futuro), e porque a linguagem, potência para presentificar o ausente, ergue-se contra nossa violência animal e o uso da força, inaugurando a relação com o outro como intersubjetividade. Num belíssimo ensaio sobre 'A Experiência Limite', Blanchot [Maurice Blanchot, escritor e crítico francês, 1907-2003] marca o lugar preciso em que emerge a violência na tortura de um ser humano. A violência não está apenas nos suplícios físicos e psíquicos a que é submetido o torturado; muito mais profundamente ela se encontra no fato horrendo de que o torturador quer forçar o torturado a lhe dar o dom mais precioso de sua condição humana: uma palavra verdadeira. NÃO FALO. Vocês já leram La Boétie [Étienne de la Boétie, filósofo francês, 1530-1563, amigo do filósofo Michel de Montaigne]. Sabem que a servidão voluntária é o desejo de servir os superiores para ser servido pelos inferiores. É uma teia de relações de força, que percorrem verticalmente a sociedade sob a forma do mando e da obediência. Mas vocês se lembram também do que diz La Boétie da luta contra a servidão voluntária: não é preciso tirar coisa alguma do dominador; basta não lhe dar o que ele pede. NÃO FALO. A liberdade não é uma escolha entre vários possíveis, mas a fortaleza do ânimo para não ser determinado por forças externas e a potência interior para determinar-se a si mesmo. A liberdade, recusa da heteronomia, é autonomia. Falarei quando minha liberdade determinar que é chegada a hora a vez de falar." (Marilena Chaui)

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Tem exatos 4 meses q não apareço. Sorry...O trabalho e pitada de desanimo em excesso puseram fim ao mew intusiasmo bloguista. Amanha é vespera de natal e me sinto como quem deixa o barco andar...nem ai...eu estava tanto querendo nadar contra a maré, querendo transgredir e ir na contra-mão q fiquei um tanto apática e sem forças agora. Mas não, não...to legal fora isso, essa é apenas uma analise mais profunda. Na nata, na superfície, td jóia...Eu tinha feito alguns planos e vamos ver se este ano q começa a energia se renova e me dá essa continuidade onde as coisas fluem, faceis e leves...Mas a responsabilidade é mais minha do q do universo, eu tenho q me dar a chance de que as coisas aocnteçam e virem neh! Enfim, em 4 meses aconteceram coisas mto legais...Mas frustrante é saber q estou assistindo muita TV, pura fulga de alguma coisa, pq televisão t tira do real e t leva pelos caminhos de alienação e traz mto pouco de bom salvo raras excessões... To reclamando demais né...mas eu tow meio azedinha mesmo talvez pq queira mudar o q nao tenho forças p transpor...Estranho isso... Alias estou estranha...quieta demais, uma apatia, falta de humor, falta de vontade fz ou dizer algo...estou num momento estranho, nao sei explicar... entao deixa, melhor nao explicar msm Espero voltar ainda esse ano, senao, feliz ano novo!!

quinta-feira, agosto 25, 2005

Que engraçado. Como as malfadadas historias de amor rendem as mais interessantes leituras e lembranças da literatura, como inspira estas pessoas tamanha sensação ao mesmo tempo desconfortável e deliciosa. Não sei, mas eu sempre me questionei sobre como as produções artisticas de uma maneira geral, ainda mais literárias, se beneficiam desses episódios...muito loko...por isso eu peguei esse fragmento. E ainda nos aproveitamos de desgraças pessoais para projetar em forma de arte. Perfeito. Havia achado, sempre, que morrer de amor não era outra coisa além de uma licença poética. Naquela tarde, de regresso para casa outra vez, sem o gato e sem ela, comprovei que não apenas era possível, mas que eu mesmo, velho e sem ninguém, estava morrendo de amor. E também percebi que era válida a mensagem contrária: não trocaria por nada nesse mundo as delícias do meu desassossego. Havia perdido mais de quinze anos tratando de traduzir Leopardi, e só naquela tarde senti a fundo: Ai de mim, se for amor, como atormenta.” G. G. Marquez Oi gente... Passei maus bocados esses dias por isso me ausentei...vou tomar posse da palavra “desassossego” q ta aí em cima...isso...eu tava assim esses dias maus, atordoada, ansiosa, com frio na barriga, chorando do nada...sem noção...mas que humor mais desequilibrado o meu né...como pode...tsc! Sei lá... Tive q comprar outro piercing pq o meu foi-se pelo ralo...agora estou vendo ae pra fz um tatto...mas só falo sobre isso d novo qdo estiver prontinha! Finalmente, comprei tb um radim pro carro...esperei bastante, até q agora deu!!! Graças a deus! Hoje tá tudo jóia. Meninas! Adorei os posts de vcs! Ri e Aldinha! Mto legals viu! O que estou ouvindo?: Cris Isaack Como me sinto?: comecei a semana maus, hj to melhorando, to bem! O que estou fazendo?: to fazendo as coisas aqui, mas num to com vontade, sabe?! Já comi?: arroz, feijão, bife a parmegiana (não curti) Sonhei com...: bilhete de loteria!(Jogarei hj!) O que estou lendo?: Acabei! Vou começar a ler agora Codigo Da Vinci Algo de bom: Agora vou ouvir músicas no transito, hehe, já nao vai ser tão ruim. Algo de ruim: Estou inchada, com dores na lombar e humor instável...sintomas de tpm. How many days?: vacilei com um no dia 23, tenho que ser mais enérgica! hj seriam 20 dias

quarta-feira, agosto 17, 2005

"Não fazer nada é tão arriscado quanto fazer" É verdade...Nossa, tô muito na minha. To em muito em casa, nao to nem ligando pra ninguem, nem pras minhas amigas, to quieta. Falando mesmo, só virtualmente... Ontem esqueci o livro no trampo e fiquei fula pq queria ler, tava legals...mas, em compensação, ganhei outro do meu pai! hehe! valew pai! e um pijama fofo da minha mae! valew mama... Fui nadar e to arrebentando, ahauhauahuah.....não, sério, tá muito bom... Pensei em voltar a estudar o ano q vem, quase certo, mas dá vontade de chorar de largar a natação mew...buááááááá... Quando eu abri o livro q meu pai me deu, que fala sobre o pensamento criativo, li essa frase com a qual abro o post. Dei de cara com ela...e ela me arrebatou. De tão simples e tão “pra mim” que era. Tenho coisas pra arrumar ainda...eu só comecei...ainda pela mais dificil. E to indo bem. Deus me ajude! Nossa, eu adoro esses papos de construção, macetes, decoração, cores, harmonia, fico lendo e viajando. Achei uma reportagem muito loka e achei demais! A gente fica até com vontade de construir uma casa. Tinha uma casa q foi construída com 18.000! muito linda! Vejam: http://arquitetura.abril.com.br/livre/especial/rapidas/casa1/index.shtml Vou postar na entrada do post uma foto da casa, q delícia! Como eu quero a minha! Quero uma casa no campo... Tudo a ver né, é só pra tirar o peso da rotinha nos posts, afinal, não pago pra sonhar...ufa... O que estou ouvindo?: Rolling Stones Como me sinto?: ontem e segunda eu tava péssima, hj to bem bem! O que estou fazendo?: tava coçando mesmo...dane-se...são tão raros esses momentos ultimamente... Já comi?: sim, café com leite e pão de queijo Sonhei com...: nao me lembro muito bem... O que estou lendo?: Mémorias de minhas putas tristes – é legal! Algo de bom: 1 - uma foto do senai, de uns 10 anos atras...mto legals, 2 - um livro, 3 - um pijama de gatinho; Algo de ruim: 1 - um dia lindo desses e eu aqui...2 - leitura da veja on line revelou q a coisa tá feia...3 - muito feia... How many days?: 12 Uhu!

segunda-feira, agosto 15, 2005

ESSA É NOVA HEIN! deve ter uns 10 anos.... senai - eu to de blusa rosa... valew mau e ci, pelas fotenhas bjuuuu
"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas não faz mais do que existir” – O.W. Olá?! Não me contive vendo o entusiamo da Aldinha nos comentários...rs Ela escreve p kct e eu me divirto....o legal é que parece que estamos tão perto, quando na verdade, tá eu aqui em São Caetano e ela lá na Paulista...rs Bom, meu final de semana...sei lá viu Eu e o Marcos, a gente se estranhou um pouco...discussões...mas como raramente temos esses eventos...sei lá, sei lá...não sei mesmo...só sei que é chato, muito chato esses lances né?! Aff... Não fiz nada demais, sexta em casa, sabado fui no ingles, a noite na cachaçaria e lá já começou a conversa meio atravessada... Até ai fmz...no domingo desisti de ir na prova da NCNB, sem dor nenhuma na consciência. Como era dia dos pais, fui almoçar em casa e por lá fiquei na maior letargia do mundo. Até queria sair, mas depois q tomei um banho básico, comecei a ler e dormi...hum...zzzzzzzz Ah! Devo dizer que na sexta dei uma vaciladinha...Mas nem vou contar e já sei como driblar essas situações complicadas. Entao, nem vou contar esta ok?! Dane-se... O que estou ouvindo?: Pink Floyd Como me sinto?: to bem, mas meu humor está sofrivel neste momento O que estou fazendo?: tava fazendo a Espelho Clinico, agora escrevendo Já comi?: sim, café com leite e pão de queijo Sonhei com...: de Sexta pro sabado, sonhei que o mar estava preto como petróleo...q susto... O que estou lendo?: Mémorias de minhas putas tristes – é legal! Algo de bom: descansei este fds Algo de ruim: descansei demais na verdade, poderia ter feito coisas mais úteis How many days?: 10

sexta-feira, agosto 12, 2005

essa ai é minha bota nova...uHu preço de oportunidade, na Renner hein...
"Mudar dói, mas não mudar dói mais ainda." Valew Alda! (alias quem disse que eu nao gosto? nada a contra, porém, nada a favor... ele foi sabio nas palavras e vc em reproduzí-las...bju é, eu voltei... To firme e forte...quero ver meu comportamente frente às situações de risco iminente. Calo a boca. É tão facil olhar pros outros e ver q fazem tudo errado... Pois é, tudo certim. Fiquei com vontade de escrever só pq vi os recadinhos da Aldinha e da Ri e vcs me fizeram passar por aqui! Adoro vcs meninas e é bom saber que estamos próximas, ainda que seja via-blog, fazer o q né...rs Hj é sexta-feira, Deus é pai.... Nossa o Marcos me ligou hoje 7:10 da madrugada...surtou neh, ele nunca faz isso mew, ainda mais pra dar bom dia, ele sabe q meu humor é sofrível de manhã...mas retribui feliz pro meu neni pretim! :-D Comecei a ler o livro do “Mémorias de minhas putas tristes”....também fui nadar. Tenho ficado de bobeira mesmo; mas eu adoro não fazer nada, ou melhor, escolher o que quero fz, ainda q isso seja um NADA bem grandão...ahuahauhauhauhauh Fiz uma tentativa de estudar aquela merda de cd da NCNB, mas não consigo acreditar q tenho q estudar aquilo, é mto chato, meu deus...quem sabe outra hora...nem portugues eu me senti motivada a estudar...blergh Acabei de comer...queria dormir na grama agora tomando um solzinho no rosto, de leve...tomar um brisinha, ficar a vonts...ando muito preguiçosa...trampar é o erro. Bom, ao menos eu trampo pra sustentar minhas vontades inusitadas...essa semana fui no Shopping comprar um presente pro meu pai, gastei 30 com ele e 110 comigo...pode?! camisola, calcinha e sutiã, meia e botas novas (na promoção hein!) e pensar q eu babei nas botas qdo ela custavam 140,00 e agora estavam na bacia por 50 mangos; valew esperar, mta sorte...fui gente, bjussssss. GOD BLESS YOU O que estou ouvindo: Devo Como me sinto: eu to bem, melhor do q eu esperava :-) que estou fazendo: voltei do almoço agora e to escrevendo Já comi: sim, lagarto recheado, arroz e salada de beringela Sonhei com...: uma amiga q nao vejo a muito tempo, a Ana Claudia, da faculdade... O que estou lendo: Mémorias de minhas putas tristes Algo de bom: o recado das meninas! Adorei!!! UHu!!! Algo de ruim: negaram a cirurgia da cin...:-( * foto: feita no cel, eu com mexelança no photoshop...nao, eu nao tomei um murro meu olho é assim mesmo...rs...mas é meu e eu gosto!

quarta-feira, agosto 10, 2005

“....e você faça de mim um instrumento de Tua paz...” Oi gente... Eu fiquei afastada algum tempo daqui compulsoriamente. Eu tinha muito, mas muito trampo e não podia largar tudo para escrever. Mas agora devo dizer que alguma coisa mudou. A Câmera que filma os dias... Eu já havia entendido que, desde o início, este ano carregava o tom da mudança. E isso era indiscutível. Pra todo lado q olhava percebia a mensagem da mudança, em vários sentidos e com inumeras pessoas q conheço. E, mesmo que as vezes relutemos em perceber, na maioria das vezes pra melhor. A transformação é árdua as vezes mas cumpre seu papel com sabedoria trazendo novas possibilidades. Eu, na maioria das vezes, me recuso a sofrer mesmo que lá na frente isso seja pro meu bem maior. Mas tem algumas coisas que precisam ser transformadas para que eu caminhe. Quem lê, provavelmente, não entenderá muita coisa do porquê falo tanto de mudança, transformação. Eu entendo. Sei porque estou escrevendo tudo isso. Estou numa luta íntima morrendo de medo de falhar, mas vou lutar bravamente. Até vencer. Porque eu quero e também porque supliquei ao Senhor por ajuda e ele não vai me negar, vai me honrar. Não vou entrar em detalhes maiores por ora, mas estou feliz com a decisão, ainda que tema. Nesses dias q me ausentei trabalhei bastante, fui no Inglês, ouvi cds diversos, comprei dois livros no submarino, fui no cinema (ver Sin City) – recomendo, álias...– mudei da musculação pra natação, engordei 1kg, fiz caminhadas, fiquei muito com o Nê, curti ficar em casa, tive dor de garganta e num sabado passei mausss com 4 latas de cerva q tomei no FH e vomitei ate as tripas, fui num churrasco e não bebi nem comi, pensei em coisas q ainda não havia pensado, senti muito frio, tive insônia, recebi bom dia – todos os dias – da Lip, rs...tentei estudar, sem muito êxito..., procurei aulas de pintura q entrem no meu orçamento, diagramei um livro – o primeiro – e ainda sobre cerâmica, que irônia...tive sonhos estranhos, fui na Berrini atender um cliente (detalhe: de taxi – 120,00...meu deus) bom...sei lá varias coisas entre essas ai, varias mesmo. Hj vou comprar uma lembrancinha pro meu pai. Domingo talvez eu não esteja em casa pq irei fazer a prova, mas ainda não estou mto certa disso. Pegando o material de estudo ontem me senti uma ameba....:-( O que estou ouvindo: Perfect Blue...hum Como me sinto: bem... O que estou fazendo: estava trampando, agora escrevendo... Já comi: sim, tomei café com leite e um pao de queijo... O que estou lendo: apostila NCNB (ergh!) Algo de bom: bom é que tá tudo certo, nos conformes...ah! a natação tá otima :-) Algo de ruim: ruim é que essa noite tive insônia, algo incomum no meu caso... To indo. E querendo mudar, nunca foi tão necessário...torçam por mim GOD BLESS YOU